É pecado ser agiota? Verifique isto – O que a Bíblia fala sobre os agiotas
“Todo credor que tenha emprestado alguma coisa a seu próximo, perdoará o que tiver emprestado. Não explorará seu próximo, nem seu irmão, porque terá sido proclamado um perdão geral em honra de Javé” (Dt 15,2).A pena prevista é de 6 meses a 2 anos de detenção e multa. O termo agiotagem também é utilizado como sinônimo de usura, todavia, a cobrança de ágios, dentro dos limites legais não é considerado crime, é exatamente o que os bancos fazem quando emprestam dinheiro.
Já na esfera religiosa, a Bíblia no Antigo Testamento no livro de Deuteronômio 23,20-22, diz assim: “Não emprestes a teu irmão com juros, quer se trate de empréstimo de dinheiro, de viveres ou qualquer outra coisa sobre a qual é costume exigir um juro.
Às taxas cobradas por agiotas são extremamente injustas e irregulares, uma vez que eles não são autorizados por órgãos reguladores a emprestar dinheiro. Reivindicam muito além do teto de juros que é permitido cobrar pela lei, por isso é caracterizado como um crime que ludibria o consumidor.
O que acontece com quem não paga agiota
Assim, o agiota está sujeito a pena de dois a oito anos de prisão e multa. Existem casos em que agiotas perseguem a família do devedor ou ameaçam tomar casa e demais bens caso a dívida não seja paga dentro do prazo. Nestes casos e com o citado acima, fica claro que esta é uma prática criminosa e bastante perigosa.Os riscos de pegar empréstimo com agiotas
A atividade constitui crime contra a economia popular, com pena de seis meses até 2 anos de prisão. Além disso, também vai contra o Sistema Financeiro Nacional, pois faz a operação sem a autorização do Banco Central. Essa infração tem pena de 2 a 8 anos de prisão e multa.Os agiotas cobram em média 40% ao mês. Enquanto, bancos e instituições financeiras legalizadas os juros costumam ser de menos de 10% ao mês.
A usura era considerada um pecado contra a justiça pelo fato de o lucro obtido sobre o tempo de empréstimo de um dinheiro sem finalidade produtiva não ser justo para com aquele que dele necessitava. O usurário pecava ao levar vantagem sobre o tempo desse empréstimo.
É lícito emprestar dinheiro
O empréstimo entre pessoas físicas, por outro lado, é regulamentado e, por isso, seguro. Essa modalidade é possível a partir da criação da Sociedade de Empréstimos entre Pessoas (SEP), que foi regulamentada pela resolução 4.656 do Banco Central, de abril de 2018.Precisar de dinheiro emprestado em um momento de aperto não é pecado nenhum. Fazendo bem as contas e sabendo que pode honrar com o compromisso, pode ser saída para um momento de crise.Esse texto nos mostra como é perigoso oferecermos o nosso nome como garantia para pagar as dívidas de alguém, pois assim ficaremos presos à pessoa na qual emprestamos o nosso nome. Por isso o verso 5 diz que se nós conseguirmos nos salvar ou escapar dessa situação escaparemos de uma grande armadilha.
Precisar de dinheiro emprestado em um momento de aperto não é pecado nenhum. Fazendo bem as contas e sabendo que pode honrar com o compromisso, pode ser saída para um momento de crise.
Juros altíssimos
Os agiotas cobram em média 40% ao mês. Enquanto, bancos e instituições financeiras legalizadas os juros costumam ser de menos de 10% ao mês.
Para evitar a agiotagem, é recomendado sempre estar atento a pessoas que garantem facilidades financeiras e que incentivam empréstimos clandestinos sem muitas respostas. Assim, você pode fugir de perseguições, ameaças e perdas graves de ativos, podendo até mesmo denunciar caso haja comprovação ou suspeita de crime.
É bom pegar dinheiro com agiota
Com tantos riscos e chances de prejuízos financeiros, a agiotagem não é um bom caminho para conseguir dinheiro emprestado. Quem está precisando de crédito pode contar com outras opções que não apenas estão dentro da lei, mas também podem ser mais baratas e não gerar problemas.Os empréstimos de até R$ 1 mil valerão para pessoas físicas e Microempreendedores Individuais (MEIs) e será oferecido até para quem tem nome sujo. Para pessoas físicas, o empréstimo será de até mil reais, que podem ser quitados em até 24 parcelas com 1,95% de juros ao mês.O crime de usura visa impedir que pessoas se valem da situação de fragilidade de quem procura por crédito e aplica taxas de juros exageradas, exigindo, ainda, garantias desproporcionais e confiscatórias.